Ainda estamos no verão friorento da Dina e o Pinguim Dino convita o papagaio Dan para comer um peixinho frito…
Dino: Dan, bora comer peixe frito?
Dan: Peixinho, é? Fritinho da Silva? Delícia, demorou, bora!
E vão.
O caminho até o tal lugar é, digamos, bem arborizado.Como certos restaurantes aqui são no meio da mata, Dan ainda estava tranquilo.
Chegando na porteira, o aviso: entrada 30 critas por pessoa / 1 kg = 80 cristas!
O papagaio pensa consigo: eita que se paga até o couvert dos cantos dos pássaros! Tudo bem, vai, o local é cercado de natureza, vale até a pena. Ai, chega me doeu. Expressão mais besta essa de valer a pena. Por que não se diz que vale o pêlo, vale o pentelho?
Na portaria, cada ave recebe um cartão e a indicação da mesa.
Dan: Nossa que ideia genial, um restaurante no meio da mata com as mesinhas quase na beira do lago. Tô me sentindo em casa. Agora é só fazer o pedido e se deliciar com a paisagem e a comida! Este ambiente rústico me deu uma fome! Cadê o cardápio?
Dino: Dan, aqui não é um restaurante. Nós vamos pescar, pesar o peixe, depois poderemos assar aqui mesmo e comê-lo.
Dan: Eu não acredito que pago pra entrar, pago pelo peixe e ainda tenho que pescá-lo e assá-lo!
Dino: Mas esta é a ideia, passar o dia em contato com a natureza e poder pescar e comer o seu pescado!
Dan: E se a gente não pescar nada?
Dino: Há diferentes níveis de pescaria. Tentamos neste lago grande lago, depois há um lago menor e por fim, se quisermos, poderemos escolher peixes no aquário!
Dan: Ave pesqueira! Vou olhar pra cara dos peixes e escolher qual eu quero abater, quero dizer, fisgar? Deixa vai, me deu até um fastio! Vamos ao supermercado comprar umas sardinhazinhas em lata que já fica tudo de bom tamanho.