Que saudade!
De água do mar morninha
Da brisa soprando à noitinha
De comer feijão com charque
Depois da praia ser parque
De pisar na areia molhada
Do por do sol na jangada
De dar estrela na areia
De debulhar milho na eira
De contemplar céu de estrela
De ser benzida por rezadeira
De tomar banho de rio
De ouvir passarinho no fio
De apreciar bordadeira
De subir num pé de mangueira
Que saudade de não sentir frio!