Quando voltamos a lugares que nos marcaram, voltamos a nós mesmas

No dia da Língua Portuguesa, houve na Sociedade Austro-Portuguesa uma programação muito interessante com participantes da Comunidade dos países da Língua Portuguesa (CPLP). Eu recebi com muita alegria o convite de Ângela Krainer para fazer parte desse evento.

A primeira participante foi Tatiana Mazza-Surer que proferiu uma palestra interessantíssima sobre língua de herança. Ela é professora de Português como Língua de herança, em Viena. Numa oportunidade, não deixe de assistí-la.

Após sua palestra, li os poemas que fiz para a Língua Portuguesa. Para lê-los clique aqui, aqui e aqui.

Logo em seguida, foi a vez do sr. Formosinho cantar e seu filho tocar. Muito lindo ver pai e filho cantando juntos!

Eu não conhecia as músicas. Mas uma delas foi essa:

Sempre que Lisboa canta
Não sei se canta, não sei se reza
A sua voz com carinho canta baixinho a sua tristeza
Sempre que Lisboa canta
Á gente encanta sua beleza
Pois quando Lisboa canta, canta o fado com certeza


Depois, houve a apresentação do áudiolivro “Vivências, o que espera da vida?”, do jornalista Armindo Laureano. O livro traz entrevistas com diversas personalidades de Angola. Ele nos apresentou um vídeo com as pessoas contando sobre a experiência de participar desse projeto.

E por último, comemos literalmente a Língua Portuguesa, com delícias de Portugal, Angola e Moçambique!

A Sociedade Austro-Portuguesa é uma organização sem fins lucrativos criada pelos laços afetivos entre a Áustria e Portugal, através das crianças austríacas que, após a Segunda Guerra Mundial, foram morar ou passar temporadas em Portugal.

Este é um local muito especial para mim também, pois foi o primeiro a abrir suas portas, em 2016, para eu apresentar meu livro Flor de Linz.

Voltar a um lugar marcante nas nossas vidas, é voltarmos a nós mesmas. Voltar não sendo mais a mesma, mas ainda assim, reviver aquelas emoções de outrora.

Fiquei muito feliz e honrada com o convite! ❤

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